Faziam ais de um ano que não vinha por aqui e de
tanto e tanto que desejaria rabiscar algo a alma teimava em nada querer ditar. Perguntas-me
por que razão me fugiu a vontade de escrever ou porque capricho ou maldade a
inspiração se esgueirou de mim?
Saberia responder decerto e quem
sabe em outra publicação te conte. Sabes é duro no abraço do reencontro começar
logo a desfilar um rosário de motivos que certamente fariam inveja aos mais
dolorosos mistérios do Santo Terço. Assim fica apenas o abraço e a alegria do
reencontro contigo meu blog que certamente de abandono reclamas mas que te
prometo ser mais fiel e mesmo que para desfilar o tal rosário voltarei ao nosso instante de cumplicidade.
Tenho tanto para te contar que
nem sei por onde começar mas de todas as histórias que aqui possa colocar a
mais mentirosa de todas será aquela que conte algo que não me diga respeito
pois de todas as que guardas fielmente se esvai a literatura e transparece tão
simplesmente a verdade deste eu que agora te volta a abraçar e promete não
deixar que o frio do abandono volte a gelar o nosso espaço de riso e pranto; aventuras
e desventuras, lágrimas e sorrisos…
É bom voltar a embriagar-me de ti
e ébrio de sentimentos e emoções poder gritar sem censura tanto silêncio que de
guardado se fez dor… como dói meu blog o grito sufocado no peito!
Agora vou sentir o abraço do
reencontro e ao desprender-me prometo voltar sem deixar tempo para a saudade…